ENRIQUE FUENTES QUINTANA (1924-)

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Enrique Fuentes Quintana é um dos economistas espanhóis da segunda metade do século XX que tem grande influência acadêmica e social, especialmente, mas não só, no campo das Finanças Públicas.
Nascido em Carrión dos Condes (Palencia) em 13 de dezembro de 1924, estudou na Universidade Complutense de Madrid na qual se doutorou em Direito (1948) e em Ciências Políticas e Econômicas (1956). Foi catedrático de Economia Política e Finanças Públicas da Universidade de Valladolid (1956-1958), catedrático de Finanças Públicas e Direito Fiscal na Faculdade de Ciências Políticas, Econômicas e Comerciais da Universidade Complutense de Madrid (1958-1978), catedrático de Economia Aplicada da Universidade Nacional de Educação á Distância (UNED) (1978-1990) e professor emérito desta mesma Universidade desde 1990. Doutor “Honoris Causa” pelas Universidades de Valladolid (1990), Oviedo (1991), Sevilla (1993), Castilla-A Mancha (1995), Zaragoza (1995), Santiago de Compostela (1996) e Alcalá de Henares (1996). 
Na administração pública, além de Técnico Comercial do Estado desde 1951, foi diretor do Serviço de Estudos do Ministério do Comércio e da prestigiosa revista “Informação Comercial Espanhola” de 1958 a 1970. Daí passou a ser diretor do Instituto de Estudos Fiscais e diretor de “Fazenda Pública Espanhola” (1970-1978) além de diretor de outras publicações de dito Instituto. Também foi diretor Geral da Fundação “Fondo para la Investigación Económica y Social” (FIES) das Caixas de Ahorros Confederadas (1979-1995), e das revistas “Papeles de Economía Española”, “Perspectivas de Sistema Financiero”, “Economía de las Comunidades Autónomas” e “Cuadernos de Información Económica”.


Em 1977 Fuentes foi nomeado Vice-presidente do Governo para Assuntos Econômicos e Ministro da Economia. Nesse cargo levou adiante o Programa de Saneamento e Reforma Econômica, acordado pelas forças democráticas nos Pactos da Moncloa. Também realizou uma profunda reforma fiscal que proporcionou à Fazenda Espanhola a eqüidade e a eficácia que o sistema democrático recém estreado requeria.
Tem obtido numerosos prêmios e distinções: prêmio “Príncipe de Astúrias” de Ciências Sociais (1989); prêmio “Jaime I” de Economia (1993); prêmio de Ciências Sociais e Humanidades de Castilla e León (1994); prêmio de Economia de Castilla e León “Infanta Cristina” (1995) e prêmio Rei Juan Carlos I de Economia (1998). Também possui a Grande Cruz de Alfonso X, O Sábio, a Grande Cruz da Ordem de Carlos III, a Grande Cruz do Mérito Civil e a Grande Cruz de Enrique, o Navegante.