O economista e consultor Peter Ferdinand Drucker (Viena, 19 de novembro de 1909) foi uma dos melhores referências em questões relativas à gestão corporativa e empresarial, que em geral chamamos ‘management’, onde, num marco ético-moral, o empregado, fator de investimento, deveria desempenhar um papel protagonista. Foi ele quem cunhou o termo ‘privatização’.
Obteve um doutorado pela Universidade de Francfort em direito público e internacional.
Drucker foi jornalista econômico num jornal local. Mas, em 1933 se mudou para Londres fugindo do nazismo, causa da proibição de um de seus ensaios. Ali trabalhou durante um período num banco, e em 1937 se mudou para os Estados Unidos. Em 1943 obteve a nacionalidade norte-americana.
Ensinou economia e política na Bennington College de Vermont. De 1950 a 1971 foi professor na Escola de Pós-graduação em Negócios da Universidade de Nova York. Em 1970 se estabeleceu na Califórnia, onde ajudou a criar a Claremont Graduate University, tendo sido professor de ciências sociais e administração em tal instituição desde 1971 até 2003, além de ter sido orientador de estudos até seu falecimento.
Em 1939 foi publicada sua primeira obra. Foi autor de 39 livros de management, estratégia, mercadotecnia e inovação. Alguns dos mais conhecidos: The Concept of the Corporation (1946) – inspirado no funcionamento da General Motors–, The Practice of Management (1954) e The Effective Executive (1964). Também entrou no campo do romance. Sua última obra, escrita conjuntamente com Joseph Maciariello, foi publicada em 2006, post mortem, sob o nome de “O executivo efetivo em ação”. Foi colunista, de 1975 a 1995, do Wall Street Journal e assíduo colaborador da Harvard Business Review.
Drucker obteve do presidente George W. Bush a medalha da Liberdade, em 9 de julho de 2002, pela influência de seus argumentos nas estratégias de grandes empresas. Entre as que cabe citar: General Electric, Intel e Microsoft. Fundou a Peter F. Drucker Foundation for Nonprofit Management que desde 2003 se denomina “Leader to Leader Institute”.
Morreu em 11 de novembro de 2005, uma semana antes de cumprir 96 anos de idade, em sua casa em Claremont (Califórnia), sua residência desde 1971. Deixou viúva Doris Schmitz, que foi sua esposa por 68 anos, quatro filhos e seis netos. Até seus últimos dias nadava para manter-se em forma. O leitor interessado em Drucker dispõe de uma autobiografia (1979): “Adventures of a Bystander”. Além disso, existe um documentário biográfico de grande êxito, transmitido pela CNBC em dez ocasiões entre 24.12.2002 e 03.01.2003.